Lendo o livro A HISTÓRIA DO AVIVAMENTO AZUZA, o qual foi compilado a partir do diário e dos escritos de Frank Bartleman, sendo publicado originalmente por ele em 1925, com o título "Como o Pentecostes chegou em Los Angeles".
E tal como escreveu o autor, é de chocar o movimento Pentecostal atual por mostrar que eles têm deixado seu primeiro amor, quase na mesma medida em que os metodistas se apartaram do ardor flamejante de John Wesley.
Além disso, todo cristão sério se maravilhará ao descobrir o que Deus realmente operou no início deste século e como aquela tremenda obra do Espírito foi incompreendida e rejeitada.
Finalmente, este relato comovente deverá desafiar todo o povo de Deus a buscá-lo para a consumação daqueles propósitos, para o aperfeiçoamento da igreja de Cristo, que foram avançados de forma tão poderosa naquela época.
Para que todos possam concientizar-se de que a Obra de Deus não consiste em Palavras e filosofias, nem mesmo em estudos teológicos aprofundados. Se o homem que serve a Deus, não der espaço para o espírito Santo operar em seu coração, em sua vida, de nada irá adiantar conhecer toda teologia, toda a biblia de Gênesis ao Apolcalipse. Mesmo que seja um doutor, tendo mestrado em teologia, escatologia, este será meramente um homem carnal se não deixar o Espírito Santo mover os corações.
O que vemos hoje, é um crescente desvio do primeiro amor, na igreja de hoje. Igrejas das diversas denominações evangélicas hoje existentes. Se quisera Deus poder hoje novamente promover pelo seu Espírito Santo um novo avivamento na sua igreja, será que receberemos este fato humildemente e verdadeiramente creremos que é o operar do Espírito Santo?
Hoje vemos muitos ministros olharem desconfiados para aqueles que dentro de um culto começam a manifestarem os dons do Espírito Santo, como o dom de novas línguas. A maioria das igrejas não aceitam nem concordam com o dom da profecia. Se algum grupo, pequeno que seja se reune em suas casas buscando ao Senhor, buscando uma aproximação com Deus, logo seus ministros chegam a repreender, demovendo da fé, impedindo que Deus opere livremente no meio de seu rebanho.
O que vemos hoje são homens, acostumados com o poder nas mãos, dominadores, verdadeiros mercenários que dominam o rebanho de Deus, como se fosse seu. A igreja está se calando, está ficando cada vez mais envergonhada pela operação do erro, heresias de perdição estão sendo encobertamente introduzidas nas igrejas evangélicas. O primeiro amor está para morrer.
Conclamo portanto desde agora aos que estão em constante oração a Deus, pedir sua misericórdia e buscando no Espírito Santo a santificação, e a aproximação ao trono de Sua Glória. Quando desde 1905, que Deus começou a operar o avivamento em País de Gales, extendendo este avivamento para o EUA- Los angeles- California. Onde grupos de todo o mundo vinham para lá em busca da verdadeira comunhão que ansiavam suas almas. Foi em lugares mais humildes, que Deus derramou do seu poder sobre a carne, ali foi o marco inicial para que hoje as igrejas espalhadas no mundo conhecessem o operar do Espírito Santo.
Mas a maioria das igrejas esquecem do operar de Deus, e deixam-se levarem pelo conformismo, pela liturgia denominacional. Enquanto que se lembrarmos dos acontecimentos naqueles tres anos de avivamento, sabemos que nenhuma liturgia hoje tem o livre operar do Espírito Santo. O que está faltando para que as reuniões de cultos nas igrejas sejam movidas e guiadas pelo Espírito Santo?
De quando em quando, raramente em alguns locais de cultos, o Espírito Santo se manifesta entre a igreja, fazendo um movimento através de dons de línguas estranhas, quando que aquele momento desejamos que não mais termine. Mas logo e rapidamente, tudo volta ao normal, por assim dizer. Todos se calam, o pregador, se cala, muitas vezes maravilhado ou até mesmo incrédulo com o que vê. Sem se dar conta toma a posição de fazer calar a voz do Espírito Santo, preocupado com os olhares de incrédulos, de ímpios, com as leis de silêncio do País, e julgando haver mal testemunho na igreja por fazer tal movimento.
Ora, pois, se naqueles dias as almas que estavam envolvidas pelo avivamento, como contam muitos, que passavam horas em oração. Reuniam-se diariamente, nos salões de reuniões as pessoas iniciavam a manhã e passavam reunidos quase que o dia todo e a obra era tão maravilhosa que foi se espalhando rapidamente. A presidência das reuniões, não pertencia a nenhum homem, pois nenhum se atrevia em entristecer o Espírito Santo, e mesmo assim, havia ali muita ordem, homens e mulheres guiados pelo Espírito Santo, havia testemunhos, pouca pregação, o louvor era espontâneo, nem mesmo usavam hinários, mas os hinos antigos que conheciam, eram cantados espontaneamente, alguns cantando cânticos espirituais.
Vejamos o relato seguinte de Frank Bartleman:
Uma dúzia de pessoas às vezes estavam de pé tremendo sob o poder de Deus. Não precisávamos que um líder nos indicasse o que fazer, mas também não havia desordem. Estávamos absorvidos em Deus nas reuniões, através da oração. Nossas mentes estavam voltadas exclusivamente para Ele, e todos Lhe obedeciam com mansidão e humildade. Em honra nós preferíamos uns aos outros (Romanos 12:10). O Senhor podia irromper através de qualquer um. Orávamos por isso continuamente. Alguém finalmente ficava de pé, ungido com a mensagem. Todos reconheciam isso e permitiam que acontecesse. Podia ser uma criança, um homem ou uma mulher. Podia ser do banco de trás ou do da frente. Não fazia diferença.
Regozijávamos na obra do Senhor. Ninguém queria aparecer. Só pensávamos em obedecer ao Senhor. Na verdade, havia uma tal atmosfera divina que só um tolo se colocaria de pé sem verdadeira unção. E mesmo assim , não duraria muito. As reuniões eram controladas pelo Espírito diretamente do trono da graça.
Logo a seguir também nos conta que mesmo diante do operar do Espírito Santo apareceram hipócritas, homens carnais:
Homens presunçosos às vezes apareciam no nosso meio. Especialmente pregadores que tentavam espalhar suas próprias idéias e se auto-promover. Seus esforços, porém, duravam pouco. Ficavam sem fôlego. Suas mentes vagavam seus cérebros pareciam girar. Tudo ficava escuro diante de seus olhos. Não podiam continuar.
Nunca vi alguém que tivesse tido sucesso naqueles dias; estavam lutando contra o próprio Deus. Ninguém precisava interrompê-los. Simplesmente orávamos e o Espírito Santo fazia o resto. Queríamos que o Espírito controlasse tudo. Ele os confundia logo. Eram carregados para fora mortos, espiritualmente falando.
Geralmente se humilhavam até o pó, passando pelo mesmo processo que passáramos.
Em outras palavras, eram esvaziados de si mesmos; depois se viam com todas suas fraquezas, e com humildade de criança confessavam tudo; Deus os pegava então e transformava-os poderosamente através do batismo no Espírito. "O velho homem morria" com todo seu orgulho, arrogância e boas obras.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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